Este post faz parte de uma série produzida pelo Instituto Alfa e Beto que irá desvendar em 20 capítulos a inteligência. Todas as segundas-feiras são publicados novos artigos neste espaço. Acompanhe! Clique aqui e veja todos os posts já publicados. Para ver o índice completo da série, clique aqui.
No post da última semana definimos inteligência como uma capacidade para resolver problemas em geral de forma ágil (inteligência fluida) ou problemas conhecidos associados ao domínio de conhecimentos específicos sobre o mundo ou uma área de conhecimento (inteligência cristalizada). Esse conceito é aceito pela maioria dos cientistas que estudam o tema.
Em 1994, após o polêmico livro A Curva Normal (ou The Bell Curve, em inglês), alguns dos mais importantes estudiosos publicaram no jornal americano The Wall Street Journal um documento que trazia as principais conclusões da ciência cognitiva sobre a inteligência até então. As conclusões permanecem válidas até hoje e por isso resumimos o documento de 1994 a seguir:
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De 1994 aos nossos dias, o conhecimento sobre inteligência evoluiu bastante, mas nada do que se descobriu desmente as conclusões acima. Além disso, a importância da inteligência para os indivíduos e para a sociedade aumentou ainda mais. Nesses anos também aprendemos um pouco mais inclusive a respeito da relação da natureza com o ambiente, da importância dos primeiros anos de vida (a chamada Primeira Infância) e de outros fatores não cognitivos e socioemocionais que estão fortemente associados com a inteligência.
Vale ressaltar que estamos falando aqui do paradigma científico predominante – e não de opiniões pessoais não comprovadas, ainda que esposadas por cientistas. O fato do tema ser controverso não retira o caráter científico – e portanto sempre provisório – do conhecimento acumulado sobre o tema até o momento.
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Na próxima semana…Você certamente já ouviu falar das “outras” inteligências – emocional, social, afetiva. Mas, elas existem de fato? |