Tanto as escolas quanto os resultados dos alunos continuam indiferentes aos quatro anos de aprovação do 3o Plano Nacional da Educação (PNE). É o que afirma João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, na abertura de um artigo publicado no dia 3 de julho de 2018 no jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo ele, ao traçar um paralelo com outro países que se encontram na trilha do sucesso, quando se trata da educação, “nenhuma das metas do PNE se encontra entre os ingredientes de sucesso adotados nos países que conseguiram dar saltos de qualidade de maneira consistente”. E ele acrescenta que, mesmo que todas as metas do PNE fossem implementadas, nada sugere que haveria aumento significativo de qualidade na educação.
Assim, João Batista defende que “as reformas de sucesso [na educação] compartilham duas características: investir em sistemas de informação que permitam melhor supervisão e coordenação e estabelecer estratégias de longo prazo para melhorar o plantel de professores e gestores”. Além disso, ele aponta também um fator catalisador de sucesso nessas reformas: “a liderança, capaz de identificar os problemas de forma adequada, alinhar as soluções compatíveis e assegurar as condições para avançar e sustentar os avanços”.