As redes municipais que adotam o Programa Alfa e Beto de Alfabetização, fundamentado no método fônico, têm se destacado nas avaliações do MEC, registrando uma taxa de alfabetização 32% mais alta em comparação com outros municípios de seus estados. Em média, esses municípios apresentam assim 15% a mais de crianças alfabetizadas em relação às médias estaduais.
Resultados do Programa Alfa e Beto de Alfabetização
O desempenho dos municípios parceiros do Instituto Alfa e Beto também supera a média nacional. Mesmo em estados onde a média dos municípios é mais baixa, as redes que adotam o programa têm então registrado vantagens ainda maiores.
O indicador do MEC considera o percentual de crianças alfabetizadas ao final do 2º ano escolar em 2023. Desse modo, para a análise foram considerados municípios com pelo menos um ano completo de implementação do programa. A única exceção foi Minas Gerais, que é onde os programas começaram após o início do ano letivo.
Fluência de Leitura
Nos municípios que já adotavam o programa antes da pandemia, 91,4% dos alunos estavam alfabetizados, segundo o critério do MEC. Embora a definição de alfabetização do MEC não esteja completamente alinhada com as evidências científicas, os resultados confirmam a eficácia das intervenções do Instituto Alfa e Beto.
A maioria dos alunos que completam o programa Alfa e Beto de Alfabetização se alfabetiza até o final do 1º ano, o que lhes permite desenvolver fluência de leitura desde cedo, favorecendo a compreensão e escrita.