A proposta para um currículo nacional apresentada mês passado praticamente não faz referências ao ensino de gramática. A opção desagradou pesquisadores e até o novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante –que defende que a norma culta esteja mais presente.
O documento foi elaborado por uma comissão de especialistas, articulada pelo Ministério da Educação, e está agora aberto para o debate público. A proposta final deve ser fechada até 2016, já com a chancela do governo.
O currículo nacional (oficialmente chamado de Base Nacional Comum Curricular) deverá nortear o que será ensinado em todas as escolas de educação básica do país. Hoje, as escolhas estão nas mãos das redes e das escolas.
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Do jeito que a proposta está, fica a critério do professor ensinar o que quiser”, afirmou o presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Oliveira, voltado à alfabetização. “Só funcionaria se tivéssemos uma multidão de professores muito bem preparados. Não é o caso.”
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