João Batista Oliveira Analisa Educação Municipal em Ano Eleitoral e o Impacto da Pandemia
Em seu recente artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, aborda a tríade “Prova Brasil, pandemia e eleições municipais”, destacando o impacto a longo prazo das deficiências educacionais, que considera mais devastadoras do que a pandemia tanto para a economia quanto para a vida das pessoas.
Análise da Prova Brasil no Contexto Municipal
Antes de mais nada, João Batista salienta a importância de analisar a educação a nível municipal neste ano de eleições para prefeitos. Baseando-se nos resultados da Prova Brasil de 2019, ele menciona que, embora poucos estados tenham visto melhorias significativas nas redes municipais de educação nos últimos 15 anos, somente no Ceará os municípios conseguiram superar “a barreira da mediocridade”.
Desigualdades Ampliadas pela Pandemia
Ademais, o artigo discute como a pandemia pode ampliar as desigualdades existentes na educação. João Batista sugere que os novos prefeitos se apoiem em conceitos consolidados e ensinamentos baseados em evidências de outros países para enfrentar e diminuir essas desigualdades.
Recursos Escassos e Políticas para a Primeira Infância
Sobretudo, ele adverte os novos gestores sobre a escassez de recursos e a necessidade de planejar cuidadosamente a reabertura das escolas. Além disso, é crucial implementar políticas que previnam o abandono escolar. “Para o longo prazo, a redução das desigualdades começa – e é mais eficaz – com políticas integradas para a Primeira Infância”, afirma Oliveira, destacando que essa é uma responsabilidade municipal que vai além da oferta de creches.
Conclusão Pragmática para Futuros Prefeitos
Por fim, João Batista Oliveira conclui que os futuros prefeitos podem ganhar tempo se evitarem estratégias ineficazes. Ele enfatiza que os 15 anos de resultados da Prova Brasil demonstram que progresso lento não é suficiente. “Continuar como está não é um caminho promissor”, afirma, sugerindo que analisar os raros exemplos de sucesso no país é vital, já que não se pode esperar soluções ou financiamentos significativos de Brasília.
Leia o artigo na íntegra abaixo: