Em artigo publicado na Gazeta de Alagoas, João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, comenta os resultados da Prova Brasil 2017 em nível nacional e em Alagoas.
No primeiro parágrafo do texto, há um erro de digitação: os resultados são da Prova Brasil de 2017, e não de 2007.
O presidente do Instituto Alfa e Beto diz, no texto, que, no país como um todo, o aumento das notas da rede pública nas séries iniciais foi de quatro pontos e, nas séries finais, em torno de zero.
“Em Alagoas, o resultado foi de 7,1 pontos nas séries iniciais da rede estadual e 4,7 na rede pública como um todo. Nas séries finais, foi de 6,5 e 7 pontos, respectivamente e, no ensino médio, 2 pontos. Houve avanços no Estado, iguais ou superiores à média nacional”, diz.
Segundo o especialista, os dados divulgados mostram o quão pouco sabem os alunos brasileiros: metade deles estão abaixo do nível 4 nas séries iniciais; abaixo do nível 3 nas finais; e do nível 2 no ensino médio. “Em Alagoas, a proporção de alunos abaixo desses níveis é muito maior”, acrescenta.
João Batista Oliveira acredita que o modelo de “políticas centralizadas e uniformes em todo o país” do MEC não vem dando certo, e que “poderia servir de inspiração” para os estados analisar as experiências que deram certo em nível regional e local.
Segundo ele, em Alagoas, municípios como Coruripe, Limoeiro do Anadia e Campo Alegre continuam avançando. Teotônio Vilela e Junqueiro também merecem atenção.