Com as crianças em casa por conta da pandemia do coronavírus, redes de ensino, escolas, professores e famílias se uniram para que a defasagem na aprendizagem seja minimizada. Este é o caso da Escola Classe 111, localizada em Samambaia, no Distrito Federal, que está investindo na educação remota dos alunos.
Com o apoio há cinco anos do Instituto Raiar, a Escola Classe 111 de Samambaia utiliza o sistema de ensino estruturado do Instituto Alfa e Beto. Inclusive em uma situação de crise sanitária como a vivida hoje no país e em todo o mundo, o sistema de ensino estruturado facilita a aprendizagem dos alunos. “É uma metodologia que ajuda a focar no conteúdo essencial – Linguagem, Matemática e Ciências –, no qual eventuais perdas têm maior consequência para os alunos”, afirma João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto.
Já a coordenadora do Instituto Alfa e Beto em Samambaia, Ana Helena Munro, afirma que “o fato de a escola ter adotado um sistema de ensino estruturado, somado à boa organização da direção e ao compromisso dos professores, gera confiança nas famílias, que estão se dedicando a ajudar as crianças com as atividades escolares durante esse período sem aulas”.
Com a suspensão das aulas no Distrito Federal, no dia 12 de março, a professora Maria Leuza Medeiros Lima, que leciona para o 2º ano da Escola Classe 111, passou a utilizar o grupo de Whatsapp dos pais dos alunos para se comunicar com eles e está desenvolvendo uma metodologia de sucesso para o ensino à distância de sua turma.
De segunda à sexta, a professora encaminha deveres diários de Português, Matemática e Ciências para que as crianças os façam com a ajuda dos pais. Segundo a professora, “esse período também tem sido de grande aprendizado para os pais, que compreenderam que não estamos de férias. Eles estão sendo muito participativos nas tarefas das crianças”, diz.
A diretora da escola, Larissa Moraes, entende que estamos vivenciando um período atípico e é preciso conter a disseminação do coronavírus: “A nossa recomendação é que o máximo de pessoas possível fique em casa. Com isso, as escolas dispensaram os alunos, o que não significa que as crianças estão de férias. É preciso que as escolas e professores auxiliem no estudo remoto das crianças para que as perdas decorrentes da falta de aulas presenciais sejam minimizadas”, explica a diretora.
Veja como os alunos da professora Leuza estão desenvolvendo suas atividade em casa: