O Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) é uma iniciativa dos países industrializados que pertencem à OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e que foi criado como resposta à preocupação desses países com a principal riqueza das nações – os recursos humanos.
O Programa consiste na aplicação de um exame destinado a avaliar se os jovens de 15 anos dos vários países possuem as habilidades fundamentais para sobreviver e prosperar na sociedade do conhecimento. Para uns isso pode significar ser capaz de seguir uma formação profissional, prosseguir os estudos secundários, preparar-se para a universidade. Mas para todos significa dominar os conhecimentos e habilidades básicas para funcionar numa sociedade industrializada.
O sucesso do programa levou a OCDE a aceitar países não-membros para participar dos testes – o Brasil se juntou ao mesmo no ano 2000 e é o único país da América Latina a participar de todas as edições do exame. Na primeira rodada, ocupamos a última posição. Em 2009, ainda havíamos evoluído pouco. Mas já começamos a aprender que há um fosso entre a educação oferecida no Brasil e aquela que é oferecida na maioria dos países industrializados.
Em seu compromisso em qualificar o debate educacional no Brasil, o Instituto Alfa e Beto (IAB) preparou este documento com o objetivo ajudar os interessados a compreender como funciona a avaliação internacional da OCDE. Aqui, apresentamos informações sobre como é calculada a nota do Pisa, quais seus impactos na educação ao longo dos anos, possíveis distorções na leitura dos resultados e algumas observações gerais sobre o exame. Foram consultados documentos oficiais da OCDE assim como estudos realizados por pesquisadores experientes e prestigiados.
Para ler o conteúdo completo, clique aqui.