O município de Garça (SP) aplicou uma avaliação diagnóstica em junho, em parceria com o Instituto Alfa e Beto, na Escola Professora Norma Mônico Truzzi. Alunos do 2º ao 5º ano participaram desta avaliação, que foca em Língua Portuguesa e Matemática. Baseada na BNCC – Base Nacional Comum Curricular, a avaliação diagnóstica visa avaliar as condições de aprendizado dos alunos após a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia de COVID-19.
Importância da Avaliação Diagnóstica no Contexto Atual
De acordo com Míriam de Souza, diretora da escola, o trabalho começou com a conscientização dos pais sobre a importância da ação neste período de retorno às aulas presenciais. João Batista Oliveira, especialista em educação, explica a importância da avaliação diagnóstica no contexto da volta às aulas. Portanto, ele destaca que a maioria dos responsáveis entendeu a proposta e trouxe os filhos para fazer o teste. Mesmo alunos que ainda não frequentavam a escola presencialmente participaram das avaliações, demonstrando um comparecimento alto.
A diretora ressalta que os testes são fundamentais para fazer um “retrato do aprendizado” na escola. Para ela, a testagem é o ponto chave para o reinício das aulas presenciais. Somente conhecendo a real situação dos alunos, os professores saberão qual caminho seguir. Os resultados dos testes permitem que professores e gestores tenham uma visão clara do nível de aprendizado de cada aluno, turma, série e escola. A partir do que é evidenciado nas avaliações diagnósticas, o Instituto Alfa e Beto pode fazer sugestões de direcionamento pedagógico.
Implementação dos Resultados
Segundo a diretora, as turmas já estão colocando em prática o plano de recuperação baseado nos resultados da avaliação diagnóstica. Portanto, ela comenta que agora possuem todas as condições para ajudar mais os alunos e, assim, avançar com os conteúdos. Assim, a cidade de Garça, distante 343 quilômetros da capital, com pouco mais de 44 mil habitantes, é parceira do Instituto Alfa e Beto desde 2019. A cidade implantou programas educacionais que abrangem desde a pré-escola até o 5º ano.
Além de Garça, o município de Cachoeirinha (RS) também realiza avaliação diagnóstica, em cerca de 2 mil alunos do 1º e 2º anos. Ainda, a prefeitura de Boa Vista (RR) segue a mesma linha, aplicando testes para avaliar o nível de conhecimentos dos alunos do 2º ao 5º ano.
Concluindo, a avaliação diagnóstica, realizada em parceria com o Instituto Alfa e Beto, tem mostrado ser uma ferramenta essencial para mapear o aprendizado dos alunos após a interrupção das aulas presenciais. Ou seja, essa avaliação permite identificar lacunas e planejar intervenções eficazes, garantindo que todos os alunos possam avançar com os conteúdos curriculares de maneira eficiente. Logo, Garça (SP) serve como exemplo de como essa parceria pode trazer resultados significativos, contribuindo para a melhoria contínua da educação no município.