A eficácia do método fônico: estudo de Harvard
Dados do Banco Mundial mostram que mais de 70% das crianças na América Latina e Caribe não compreendem o que leem aos 10 anos. No Brasil, o cenário também é alarmante: apenas 56% das crianças conseguem se alfabetizar no 2º ano do Ensino Fundamental. No entanto, as redes municipais que utilizam o programa do Instituto Alfa e Beto alcançam resultados impressionantes, garantindo que os alunos se alfabetizem já ao final do 1º ano do Ensino Fundamental I. Logo, esses resultados são frutos da aplicação consistente do método fônico e do ensino estruturado, ambos validados por evidências científicas.
Por que o método fônico é eficaz
Recentemente, o método fônico, amplamente adotado em países europeus e mais de 30 estados norte-americanos, recebeu reconhecimento da Universidade de Harvard por sua eficácia. A linguista e professora Paola Uccelli, da Faculdade de Educação de Harvard, reforçam a importância desse método. Segundo ela, a leitura não é uma habilidade natural como a fala, mas sim algo que precisa ser ensinado explicitamente. “O cérebro não está naturalmente preparado para ler. Aprender a ler requer instrução estruturada e prática repetida”, destacada em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo.
Decodificação e compreensão: o equilíbrio essencial
Primeiramente, para Uccelli, a alfabetização deve começar pela decodificação, uma habilidade central no método fônico, que associa sons e letras. No entanto, o processo não termina aí. Pois, para formadores leitores competentes, é essencial que os alunos participem de discussão sobre os textos, ampliem o vocabulário e realizem atividades que promovam o entendimento crítico do conteúdo. Portanto, esse equilíbrio entre decodificação e compreensão evita que os alunos se tornem leitores que apenas leem mecanicamente, sem captar o sentido do que leem.
Assim, no Instituto Alfa e Beto, essa combinação é aplicada com maestria. Fábio Simas, coordenador do Instituto e especialista em alfabetização, explica que o programa integra o ensino fônico com atividades de compreensão textual. “Com isso, os alunos participam ativamente da construção de significado e utilizam o vocabulário em situações reais de leitura”, afirma Simas.
A prática como pilar para a fluência e a compreensão
Marcio da Costa, especialista do Instituto Alfa e Beto e ex-professor da UFRJ, ressalta que a alfabetização segue uma sequência lógica e cronológica dentro do método fônico. “A decodificação é o primeiro passo. Além disso, ela é fundamental para alcançar fluência, desenvolver vocabulário e garantir a compreensão dos textos”, explica. “Somente após essa base sólida, os alunos conseguem compreender de forma eficiente textos mais complexos.”
O Instituto Alfa e Beto aplica essa metodologia fônica de forma prática por meio de materiais como a coleção ABCD e o livro Aprender a Ler. Diante disso, as lições são compostas por textos de diferentes gêneros e tipologias, o que estimula a análise crítica e desenvolve habilidades cognitivas e linguísticas nos alunos.
Construindo um futuro melhor com o Instituto Alfa e Beto
Há mais de 20 anos, o Instituto Alfa e Beto transforma a alfabetização no Brasil. Nesse sentido, ao unir o método fônico com atividades que promovem a compreensão e o uso do vocabulário em contextos reais, o Instituto prepara as crianças não apenas para ler, mas para interpretar e construir sentido a partir dos textos. Assim, esse trabalho consistente forma leitores críticos e preparados para enfrentar desafios futuros.
Leve essa transformação para sua rede de ensino
Entre em contato com o Instituto Alfa e Beto e descubra como implementar essa metodologia comprovada cientificamente. Portanto, com nosso programa, você garantirá que seus alunos aprendam a alfabetização plena e construam uma base sólida para o aprendizado contínuo.