Pisa mostra avanço lento e abaixo do ideal na educação
Antes de tudo, é essencial contextualizar o desempenho do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2012. Apesar de o Brasil estar entre os países que mais avançaram na última década, ainda se encontra entre os de pior desempenho em educação a nível mundial. Com uma pontuação média de 402 pontos, o país ocupa a 58ª posição entre 65 nações participantes.
Evolução e Progresso nas Áreas de Conhecimento
Desde a primeira participação no PISA, em 2000, o Brasil conseguiu um incremento de 33,7 pontos na mídia geral, abrangendo Matemática, Leitura e Ciências. No entanto, a variação entre os exames de 2009 e 2012 foi de apenas 1 ponto, diminuindo um avanço lento. Em 2012, destacaram-se 18.589 alunos brasileiros que participaram do exame, com Matemática sendo o foco principal dessa edição.
Desafios Socioeconômicos e Críticos à Amostragem
Primordialmente, João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, critica a amostra de alunos avaliados, que, segundo ele, não reflete a realidade educacional brasileira devido às grandes distorções de idade/série. Analogamente, o Brasil figura com outros países de contextos solicitados, como Turquia e México, no relatório do PISA, ocupando a última posição entre eles.
Metas do Plano Nacional de Educação e Proficiência dos Alunos
Além disso, Alípio Casali, professor da PUC-SP, expressou preocupação com a possibilidade de o Brasil atingir as metas do Plano Nacional de Educação, que prevê uma média de 473 pontos até 2021. Atualmente, nas três áreas de conhecimento avaliadas, nenhum estudante O brasileiro atingiu o nível 6, o mais avançado de aprendizado, e a maioria permanece nos níveis mais baixos de proficiência.
Conclusões e Recomendações para Futuras Ações
Ao concluir, para melhorar as médias no PISA e elevar a qualidade do ensino, Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação, sugere fortalecer a educação dos alunos com perdas notas e garantir que o desempenho mediano avance para níveis de excelência. Por fim, essas medidas são fundamentais não apenas para melhorar a nota no PISA, mas também para fomentar uma produção de valor agregado no país.