Oportunidades e desafios
“O nosso setor pedagógico estudou e se apropriou cada vez mais de programas como os do Instituto Alfa e Beto. Houve, assim, uma sincronia com outras ações e estamos experimentando o avanço na aprendizagem. Há, desse modo, um contato mais próximo das crianças com o universo das letras, palavras e números, a rotina pedagógica e a experiência da infância em sua plenitude, assegurada pela escola”, disse Deise Barroso, secretária de Educação de São Cristóvão.
A parceria com o Instituto Alfa e Beto teve início em 2019, quando o município possuía, entre os alunos do 3º e 4º anos, 50% das crianças analfabetas. Em 2017, no Brasil a nota média em Língua Portuguesa na Prova Brasil era 210,89 pontos. A dos alunos de São Cristóvão, no entanto, era 174,46. No 3º ano, apenas 30,7% estavam alfabetizados.
O avanço na educação
“Diante da parceira com o Instituto Alfa e Beto, entendemos a importância do desenvolvimento global do indivíduo, por meio de práticas que contemplam os domínios do desenvolvimento infantil: aspecto cognitivo, aspecto físico-motor, afetivo e socioemocional, preparando os alunos para o ciclo de alfabetização”, analisou a secretária.
Para este ano, todavia, de acordo com Deise Barroso, a expectativa é que haja avanços na educação ainda mais representativos. Ela tem a convicção disso devido ao fato de sentir, junto aos professores, uma confiança reforçada e renovada. “A formação para os docentes trouxe mais leveza, houve maior participação, de troca de vivências. No planejamento houve muita contribuição por parte de todos”, afirmou a secretária, que destacou também que há mais segurança entre todos os profissionais da educação.
Existe ainda outro fator que faz com que Deise Barroso confie na evolução ainda maior do desempenho da rede municipal de São Cristóvão neste ano. Pais e alunos perceberam o quanto se sentem acolhidos, especialmente quanto ao aspecto da diversidade. Inclusive, além disso, com relação à aprendizagem, que tem se tornado cada vez mais efetiva e com ganhos significativos.
Com a união de todos esses pontos, assim, a meta em 2024 – contando com um combate forte quanto à infrequência – chegando aos 90% de presença mensal ao longo do ano – é de ter 100% dos alunos das turmas de 1º ano leitores em pleno desenvolvimento, reconhecendo palavras e frases. “E para o 2º ano, 100% dos estudantes alfabetizados, com expectativa de 80% de leitores fluentes”, projetou a secretária.