A Educação Domiciliar é uma modalidade de ensino na qual a família se torna co-responsável, junto com os filhos, pela orientação do estudo.
Presente nos mais diversos países do mundo, há cerca de 6 milhões de crianças cujas famílias optam pela educação em casa. Segundo a Associação Nacional de Educação Domiciliar (ANED), essa modalidade está presente em mais de 60 países, sendo que em sua grande maioria o ensino é regulamentado.
Com quase 2,5 milhões de alunos, os EUA é líder da educação domiciliar. Outros países incluem: Canadá, México, Chile, Equador, Paraguai, Porto Rico, Portugal, Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Estônia, França, Finlândia, Itália, Noruega, Rússia, Reino Unido, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. No Brasil, estima-se que existam cerca de 5 mil famílias adeptas e recentemente está em pauta a regulamentação dessa modalidade de ensino.
Segundo a ANED, os pais que ensinam em casa têm o papel de ser um facilitador entre os seus filhos e o conhecimento. Ambos os pais precisam tomar a decisão em conjunto, estarem dispostos a dedicar-se aos estudos, mudar sua rotina e conhecer as implicações legais da Educação Domiciliar. Uma educação domiciliar de sucesso irá proporcionar amadurecimento, disciplina de estudo e o gosto pelo aprendizado.
Uma questão muito debatida é como ocorre a socialização de crianças e adolescentes que aprendem em casa. A sociabilidade vai ocorrer de maneira natural tanto com o aluno que estuda em escola quanto com aquele que estuda no formato “homeschooling”, termo que também designa o ensino domiciliar. Os alunos se relacionam normalmente com amigos, parentes, vizinhos, participam de grupos de apoio com outras famílias adeptas da educação domiciliar, frequentam cursos, fazem esportes, etc.
Seja qual for a escolha da modalidade de ensino, o importante é pensar na qualidade da educação da criança. Como, onde, por quanto tempo durante o dia ela aprenderá valores, condutas, formação do caráter, questões afetivas, além da instrução formal e acadêmica?