Tecnologia na Educação: Escolha de Inovar ou Ficar para Trás
Antes de mais nada, a tecnologia na educação está no centro das discussões globais, com foco nos benefícios e riscos que ela pode oferecer ao aprendizado. O uso de ferramentas como computadores e tablets deve ser estratégico; em outras palavras, estudos mostram que a tecnologia, quando mal utilizada, pode ser um obstáculo em vez de uma aliada no desenvolvimento educacional.
Uma Nova Era de Conceitos em Inovação
Sobretudo, Ronaldo Mota, professor emérito da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e coautor de Educando para Inovação , enfatiza que a inovação vai muito além de equipamentos ou ferramentas. Principalmente, ele destaca que hoje vivemos uma revolução que cria demandas em vez de responder a elas. Por exemplo, tablets e impressoras 3D inicialmente não eram essenciais, mas rapidamente se tornaram indispensáveis para muitos usuários.
Analogamente ao caso do Cirque du Soleil, que reinventou o conceito de circo, a educação precisa ser inovadora para se manter relevante.
Educando para a Inovação: O Novo Papel das Escolas
Primeiramente, educar para a inovação exige que as escolas formem alunos preparados para viver em um mundo de constante mudança. Anteriormente, o sistema educacional fordista focava em produção profissional para tarefas repetitivas. Contudo, atualmente, o sucesso profissional depende da capacidade de adaptação e inovação. Ao passo que outros setores evoluíram com a tecnologia, muitas escolas ainda funcionam no modelo tradicional, com professores centralizando o conhecimento.
De acordo com Mota, as escolas precisam urgentemente entender essa transformação e adaptar suas metodologias. Do contrário, elas não conseguirão acompanhar as necessidades do aluno moderno.
O Futuro do Ensino: Colaboração e Autonomia
Constantemente, Mota observa que o futuro da educação colaborativa será, com professores trabalhando em equipe com especialistas de tecnologia e design. Ao contrário do que era comum no passado, os jovens de hoje, que são nativos digitais, possuem familiaridade com a tecnologia e podem contribuir significativamente para essa transformação.
Além disso, as escolas devem adotar práticas que incentivem a autonomia dos alunos. Muitas crianças já buscam aprendizado fora da sala de aula, acessando plataformas online e conteúdos que despertam seu interesse. Essa busca por alternativas indica a necessidade de inovação em métodos de ensino.
Evasão Escolar e Necessidade de Mudança
Agora, a resistência das escolas à tecnologia também contribui para a evasão escolar, um aspecto que se intensifica. Segundo Mota, muitos alunos frequentam a escola apenas fisicamente, sem interesse real nas aulas, enquanto professores desmotivados se veem presos a um sistema que não corresponde mais às necessidades dos estudantes. Se a educação não evoluir, essas características de “evasão disfarçada” continuarão a crescer.
O Brasil e a Oportunidade de Inovação
Definitivamente, o Brasil possui uma chance única de transformar sua educação e avançar mais rapidamente que outras nações. Enquanto países como a Finlândia relutam em alterar um modelo educacional bem-sucedido, o Brasil possui liberdade para explorar métodos inovadores. O país conta com mais de 100 milhões de usuários de internet, formando um cenário jovem e adaptável que favorece as revoluções educacionais.
Aprendizagem Independente: Um Caminho para a Inovação
Principalmente, o Brasil precisa adotar metodologias que promovam o aprendizado independente. Atualmente, o sistema educacional brasileiro ainda promove uma cultura de dependência, desde a pré-escola até o pós-doutorado. Em contrapartida, os estudantes deverão ser incentivados a buscar conhecimento de maneira autônoma, como já acontece em países desenvolvidos. Esse incentivo à autonomia possibilitará que os jovens se envolvam mais profundamente com o processo de aprendizagem.
Tablets e Tecnologia na Sala de Aula: O que Não Fazer
À primeira vista, o uso de tablets na sala de aula parece uma solução moderna, mas muitos projetos fracassaram por falta de planejamento adequado. Na maioria dos casos, gestores escolares que não têm experiência com tecnologia educacional lideram esses projetos. Consequentemente, o tablet acaba sendo usado apenas como um substituto digital para o material impresso.
Para que a tecnologia realmente contribua para o aprendizado, é necessário integrar o processo de forma estratégica e envolvente.
O Papel do Professor na Era Digital
Afinal, Mota enfatiza que o papel do professor também precisa evoluir. Os alunos hoje têm acesso ao conhecimento na palma das mãos e à capacidade de aprender de maneira independente. Portanto, o professor deve assumir a função de mediador e colaborador, disposto a compartilhar e aprender com os alunos.
Vamos Transformar a Educação no Brasil!
Acima de tudo, a educação brasileira está diante de um momento crucial: inovar ou estagnar. O Instituto Alfa e Beto apoia essa transformação para preparar alunos e educadores para um futuro de inovação. Para concluir, convidamos você a conhecer mais sobre nossos projetos e a fazer parte dessa revolução educacional. Acesse nosso site e veja como contribuir para uma educação mais dinâmica e inclusiva!
*Para ler a entrevista original, acesse: https://goo.gl/NbVMMg